Diferença: normalidade, marginalidade e desigualdade
Como você se
classifica, “normal ou diferente”? Vou ao longo desse texto comentar esse tema
com uma linguagem mais simplificada mas nas referencias grandes filósofos são
citados com uma fala mais profunda, o dicionário da varias explicações para
ambas as palavras no sentido pratico delas mas quando colocamos a óptica
humanista que e o foco do seminário e possível ver centenas de explicações e
justificativas adversas pois cada um tem uma forma de justificar sua humanidade
ou a falta dela, em outro seminário discutimos também sobre normalidade e concluímos
que ninguém e igual no ponto de vista medico ou sociológico portanto somos
todos diferentes pois isso nos torna únicos e como tal necessitamos uns dos
outros pois ninguém e bom em tudo e teologicamente falando esse e o propósito
do criador, para unir os seres humanos só as nossas diferenças e que tornariam
isso possível devido a nossa dependência daquilo que não sabemos ou temos, uns
usam isso para promover a união outros não mas isso e tema para outro artigo.
Normalidade
ou loucura e só um ponto de vista segundo o Frances “Deleuze”em todos os
momentos em que grandes descobertas foram feitas a loucura ou a quase loucura
esteve presente e os que se dizem normais nunca farão algo genial. Para que
possamos compreender os muitos livros e
textos de “Deleuze” ou de outros pensadores, filósofos, teólogos antigos ou
modernos que ao longo dos séculos vem tentando ajudar o ser humano a atingir o
seu maior potencial e preciso olhar para dentro de si pois só alcançaremos o
nosso maximo quando “nos” compreendemos pois assim faremos o que há de melhor
em “nos” seja como profissão ou como ser humano o problema e que em nossa busca
a muita interferência pelo caminho, trabalho, dividas e perdas das mais
variadas. O grande filosofo Sócrates em seu tempo dizia: “O homem foi feito
para pensar e o trabalho e para os escravos” tenho certeza que os escravos não
concordavam com ele mas hoje temos que fazer tudo ao mesmo tempo, trabalhar,
pensar e conviver com os desafios diários e tomar as decisões mais certas em
uma velocidade incrível ai entram os erros por falta de ponderação ao decidir.
A empresa 3M e formada só por profissionais pensantes e criativos e tem a meta
anual de lançar 30% há mais em novos produtos em sua imensa gama de inovações para
não ser uma empresa “normal” e para que isso aconteça ela da um dia por semana
ou quatro no mês para que cada profissional use como quiser com intuito de pensar
no “diferente” pois o igual todos já sabem.
“A repetição nada muda no objeto que se repete, mas muda
alguma coisa no espírito que a contempla: esta celebre tese de
Hume leva-nos ao âmago do problema. Como a repetição mudaria alguma coisa no
caso ou no elemento que se repete, visto que ela, de direito, implica uma
perfeita independência de cada apresentação?”
(Deleuze, 2006)
O contraste
da diferença com a normalidade salienta também outra mazela de nossa sociedade
a marginalidade e a desigualdade e é nesse ponto e se justifica a igualdade de
condições que pregam governos, seitas e religiões que se somam a lutas sociais
para garantir um mínimo de igualdade por classe social, cor, raça e etnia.
“As políticas
educacionais têm sido utilizadas para corrigir desigualdades, entretanto ao
centrarem-se nas desigualdades intra escolares, as políticas e suas análises se
empobrecem. O foco nos coletivos feitos desiguais redefine as desigualdades,
continuando fechado na exposição das desigualdades escolares e na denúncia dos
fatores intra escolares como responsáveis pela sua persistência,
responsabilizando os professores e até os próprios educandos.Ver as diferenças,
os diferentes como problema está incrustado em nossa cultura política. Ou são
problema herdado de um passado de tradicionalismo, do atraso na agricultura, no
trabalho informal, ou da lenta incorporação na sociedade moderna, letrada,
desenvolvida. Enquanto não mudarmos o modo de pensar os desiguais como
problema, não mudaremos a visão do Estado e de suas políticas como a solução”. Arroyo 2010
Sou fá do
antigo seriado de TV “jornada nas estrelas” e em um de seus episódios foi
retratado o nosso sonho de futuro como (amantes da igualdade) a nave “SS
interpraise” encontrou no espaço uma capsula com três pessoas congeladas que no
passado tinham doenças graves em estagio terminal ao serem teletransportadas
para o setor medico da nave a medica de plantão com aparelhos altamente
modernos curou em poucos minutos um doente de câncer outro com problemas no
coração e uma mulher com infecção generalizada, após todos serem curados de
doenças primitivas segundo disse medica os pacientes foram encaminhados para
conversar com a psicóloga da nave para se adaptarem a nova vida no presente a
mulher quis saber de seus familiares e foi mostrado a ela toda a sua genealogia
de seus familiares e onde moram
atualmente para conhecê-los quando retornasse a terra outro era “baladeiro” e
só queria saber onde seria a próxima festa no espaço o terceiro era muito rico
e queria voltar imediatamente para a terra e ver suas ações no banco e suas
propriedades e tentou subornar o comandante da nave a voltar imediatamente a
terra e ele faria do comandante um homem rico, o comandante buscou nos arquivos
para saber o que era ser rico ter posses e ficou chocado por saber que no
passado os seres humanos matavam, enganavam e roubavam para serem melhores que
outros, no mundo atual ano 3.025 segundo o comandante ninguém e dono de nada
tudo e de todos e cada um tem só o necessário para viver bem e não acumulam
posses e todos são iguais segundo as leis terrenas e galácticas. Será que a
humanidade vai ter que esperar tantos anos resolver os problemas sociais de inclusão
e igualdade!
“Assim, o que estaria ocorrendo no mundo globalizado
seria uma tendência à restrição da mobilidade social ascendente,
verificando-se, em contraposição, contingentes cada vez mais expressivos de
indivíduos que passariam a ocupar posições mais baixas na escala social. Ora,
se a mobilidade social tende a ser esmagadoramente descendente, podemos pensar
que estamos em presença de uma situação de exclusão e não mais apenas de
desigualdade social”. Maiolino 2005
Referencias:
ARROYO, M.G.
Políticas Educacionais e desigualdades: à procura de novos significados. Educação e sociedade,
Campinas, v. 31, n.113, p.1381- 1416 out.dez.2010.
BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Caderno
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DELEUZE, G. Diferença e repetição. São Paulo: Paz e
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LAVINAS, L. Pobreza e exclusão: Traduções regionais de
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jun. 2002.
MAIOLINO, A. L. G.; MANCEBO,D. Análise histórica da
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Sociedade, Belo Horizonte, v.17, n.2, p.14 -20, maio/ago. 2005.RÍOS, G. A captura da diferença nos espaços escolares: um
olhar deleuziano. Educação& Realidade, Porto Alegre, v.27, n.2, p.
111 – 122 jul. /dez. 2002.
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